segunda-feira, dezembro 25, 2006

OJ Momentum Perpetuum... na Comunicação Social


Atravessando Fronteiras... na Casa da Música

O próximo estágio da Orquestra de Jovens Momentum Perpetuum realiza-se esta semana na Casa da Música, no Porto.

O concerto será também na Casa da Música, na Sala Suggia, no dia 31 de Dezembro, pela 15h00. Sob a direcção musical do maestro britâncio Martin André, com o seguinte programa:

J. P. Moncayo Huapango
P. I. Tchaikovsky Suite do Bailado Lago dos Cisnes
G. Verdi 3 Danças da Ópera Macbeth

F. Mendelssohn Abertura Hébridas
S. Joplin Rags The Entertainer e Maple Leaf Rag
B. Smetana Blánik Poema Sinfónico de Minha Pátria

"Constituída por jovens de todo o país, a orquestra apresenta um repertório arrojado, com peças festivas apropriadas a um Concerto de Ano Novo. Repete-se assim uma experiência memorável, envolvida pela contagiante dedicação e entrega de músicos e maestro pelo prazer de fazer música. A melhor maneira de comemorar o último dia de 2006." (Casa da Música)

Orquestra de Jovens "Momentum Perpetuum"

Tudo começou em Abril com mais um estágio da OJ.COM (Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música). No entanto, para surpresa de todos, este não foi apenas mais um estágio entre tantos outros.

Foi o primeiro que alargou os nossos horizontes, marcando o início de uma nova etapa nas nossas idas como músicos, mas sobretudo como pessoas.

Apesar das nossas diferenças, quer geográficas quer etárias, facilmente se instalou entre nós um clima de confiança que foi fortalecendo o grupo.

Centrados no nosso círculo, vivemos uns para os outros como se a orquestra fosse a nossa próprio família. Todos iguais. Iguais até na apresentação: uma cor, um símbolo...

Para criar este ambiente, só um ser especial e único foi capaz de incentivar a abertura das nossas mentes e corações. Pelas mãos de Martin André redescobrimos a música, acreditamos em nós próprios, sentimos em cada nota o prazer de tocar, de sensibilizar quem nos ouve.

Eternizar o espírito de Braga, entregando-nos a cada momento como de fosse o último...


Orquestra de Jovens "Momentum Perpetuum"

sábado, dezembro 23, 2006

"Les Choristes" (ao vivo)

Jean Baptiste Maunier - Les Choristes

Vois sur ton chemin (Os Coristas)

Filme de Natal

Estamos no Natal, mas nem todos vemos esta quadra da mesma forma. Para mim é apenas uma época propícia a despertar o lado bom das pessoas ou os sentimentos menos maus.

Nunca acreditei no Pai Natal porque quem trazia as prendas na minha aldeia era o Menino Jesus e como nunca aparecia na televisão conclui que deviam ser os meus pais a pôr os chocolates no sapatinho. Recordações à parte, o Natal continua a ser das crianças e se mantivermos alguma infantilidade na alma ainda pode sobrar para nós, felizmente!

Isto tudo para recomendar um dos meus filmes preferidos, para crianças e para adultos... Os Coristas (Les Choristes).


domingo, dezembro 17, 2006

Lacrymosa... Requiem de Verdi

Como hoje o meu lado sensível está em alta não resisto a outro Requiem que adoro, o de Verdi... Lacrymosa.



Requiem... Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu há 250 anos... Recordar o maior génio da música pelo Requiem...

Mais do que os concertos para trompa prefiro o Requiem, a obra que mexe sempre, em qualquer momento, mesmo depois de a ouvir vezes sem conta. São apenas as últimas notas do génio... dispensam palavras...

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Reportagem sobre a Somália (BBC)

Somália

A Somália figura entre os países mais pobres do mundo, onde, conforme terá sido admitido pelo próprio Governo, 89 por cento das crianças não usufruem de instrução primária. Assim, enfrenta actualmente uma grave crise alimentar e necessita de ajuda internacional, uma vez que a fome afecta 1,8 milhões de somalis.

A Somália é considerada um Estado falhado, onde reina a anarquia desde 1991. As autoridades de transição, sem poder real, estão entregues a um frágil governo interino que não tem sido capaz de manter a ordem no país. Até agora, nas ruas das principais cidades mandavam as milícias de diferentes senhores da guerra de clãs rivais. A única lei era a da bala.

Nos últimos tempos o movimento islamita da UTI (União dos Tribunais Islâmicos) tem controlado várias zonas do país, inclusivamente a capital – Mogadíscio. O presidente Yusuf (governo interino) defende, desde então, o envio de uma força de paz mas os islamitas opõem-se, dizendo que podem garantir a segurança do país.

Não obstante as semelhanças da UTI com os taliban no que concerne às medidas radicais e rígidas impostas à população, passou a ser possível passar dias na capital sem ouvir um tiro, as armas e o crime começaram a diminuir, as pessoas deixaram de ter medo de sair à rua depois de escurecer, os preços nos mercados baixaram e as ruas foram limpas. A população gostou e aplaudiu os novos senhores.

O responsável da ONU no país diz que a vida nas zonas sob controlo dos islamitas melhorou e entre os sinais tranquilizadores está o facto de haver cada vez mais alunos nas escolas, particularmente raparigas. “Em 15 anos, ninguém foi capaz de fazer o que eles conseguiram em 15 dias”.



Mas a instabilidade interna estende-se aos países vizinhos. A Etiópia tem apoiado militarmente as forças dos Governo enquanto que a Eritreia já manifestou o seu apoio à UTI. A situação actual na Somália poderá transformar-se num conflito regional entre velhos inimigos e aliados recentes, que têm trocado palavras azedas.

Com base em fontes diplomáticas, a ONU crê que perto de 8000 etíopes e 2000 eritreus se encontram actualmente em território somali, a apoiar respectivamente o Governo internacionalmente reconhecido e o grupo islâmico.

Segundo o relatório da ONU, a Etiópia, o Uganda e o Iémen estão solidários com o frágil regime que as Nações Unidas reconhecem, enquanto a UTI conta com o apoio do Irão, da Líbia, da Arábia Saudita e dos Estados do Golfo.

Este mês (Outubro) tem sido o primeiro em mais de 10 anos que a Somália volta a atrair as atenções internacionais, depois de em 1992 ter sido palco de uma chamada intervenção humanitária das Nações Unidas, apadrinhada por Washington.

Nota a salientar:
Dada a situação instável na Somália e o controlo de parte do país pelo movimento islâmico radical da UTI (semelhante aos taliban), supõe-se, hipoteticamente, que a Al-Qaeda poderá vir a estabelecer-se aí, tal como aconteceu com o Afeganistão. Caso isto venha a acontecer, é provável que os Estados Unidos intervenham directamente no conflito, com ou sem o apoio da ONU.

Sandra Bastos, trabalho realizado no âmbito da disciplina de Informação Internacional

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Adagio de Samuel Barber

Uma das formas de tocar o Adagio para Cordas de Samuel Barber é precisamente sem cordas, apenas com metais...

domingo, dezembro 03, 2006

Como nos ensina Thoreau...

"É que a vida só faz sentido quando - como nos ensina Thoreau -, lhe soubermos "sugar o tutano", ou seja, quando a fruirmos na sua verdadeira essência. Foi por isso que Thoreau abandonou o Progresso e a Civilização e se refugiou na floresta, perto de Walden Pond, tomando como interlocutora privilegiada a própria Natureza. É por isso que Keating sugere aos seus alunos que quebrem as grilhetas que os acorrentam a uma existência sensaborona e deixem transbordar as emoções que vivem em si. Para isso, importa que saibam acolher o chamamento e os ensinamentos daqueles que melhor souberam celebrar a vida: os poetas, em cuja Arte resplandecem as afeições da Humanidade."


Ana Maria Marques da Costa Pereira Lopes

A estrada menos usada

"Duas estradas divergiam em um bosque e eu segui pela menos usada. Isso fez toda a diferença".


Robert Frost

Sugar o tutano da vida...

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi".

Henry David Thoreau

Darfur

Frases sobre Darfur

“Há um ano, os dirigentes mundiais, reunidos na ONU, reconheceram que todos os Estados tinham a responsabilidade de proteger a sua população contra o genocídio, os crimes de guerra, a limpeza étnica e os crimes contra a humanidade.”

“Não há uma solução política para o Darfur. Depois de tanta morte e destruição, todas as partes deveriam já ter percebido que só um acordo político, em que todas as partes interessadas participem, pode conseguir que a paz chegue à região."


"Há 12 anos, a ONU e o mundo não cumpriram as suas obrigações para com o povo ruandês, num momento de necessidade. Podemos agora, em consciência, assistir passivamente e com indiferença à tragédia que se agrava no Darfur?”

Secretário-geral da ONU

“O Darfur, onde 3,4 milhões de pessoas estão dependentes de ajuda alimentar, é um exemplo clássico de emergência humanitária devastadora”
Agência internacional Oxfam

Darfur (Sudão)

Darfur (Sudão) é das situações mais problemáticas de desastre humanitário, onde 3,4 milhões de pessoas estão dependentes de ajuda alimentar.

A guerra no Sudão dura há três anos com um grupo de rebeldes a manifestar-se contra o Governo e a exigir a independência do Darfur. Cerca 200 mil pessoas já morreram e há milhões de deslocados (cerca de 3 milhões). Os ataques têm tido como alvos civis das tribos de origem africana (negros) por parte de uma tribo de origem árabe. Ou seja, os árabes querem dizimar os africanos e ficar sozinhos na região, para manter uma única raça na região têm de proceder a uma limpeza étnica – genocídio. Um pormenor: as tribos árabes estão ligadas ao poder de Cartum, no Norte.

Os atacantes disparam indiscriminadamente contra as habitações dos civis, matam as pessoas, incendeiam as casas. Aqueles que tentarem fugir das aldeias são apanhados e mortos. Aqueles que conseguem sobreviver escondem-se no mato, sem alimentos nem cuidados médicos.

Perante esta crise humanitária catastrófica a ONU quer enviar uma força de paz para o terreno que permita a entrada das organizações de ajuda humanitária à população civil. No entanto, o governo do Sudão só permite que a ONU preste apoio logístico à única força de paz permitida no terreno, a UA (União Africana), que carece de meios capazes de controlar a situação. O Presidente sudanês argumenta que a ONU tem ambições neocolonialistas.

“Há um ano, os dirigentes mundiais, reunidos na ONU, reconheceram que todos os Estados tinham a responsabilidade de proteger a sua população contra o genocídio, os crimes de guerra, a limpeza étnica e os crimes contra a humanidade.” Dada a clareza desta resolução, os dirigentes mundiais têm tido o cuidado de não usar o termo “genocídio” quando falam do Darfur, porque sabem que isso os obrigaria a intervir directamente no conflito.

Há críticas à incapacidade de intervenção da comunidade internacional (UA, UE, ONU e EUA). Porquê?
- falta de vontade política
- os meios militares estão ocupados noutras regiões
- falta de autorização da ONU
- mobilização da opinião pública

Entretanto, no último mês (Outubro) surgiram notícias de que os Estados Unidos estariam a estudar uma possível intervenção no conflito. Condoleezza Rice chegou a dizer relativamente ao Sudão: “Cooperação ou confrontação”, recomendando duras medidas internacionais:
“A situação no Darfur tem vindo a deteriorar-se e a comunidade internacional tem de ser capaz de agir”. (Condoleezza Rice)



Sandra Bastos,
trabalho realizado para a disciplina de Informação Internacional

sábado, dezembro 02, 2006

"sugar o tutano da vida"

Este é o nome de mais um blog... Mais do que a escrita criativa e os textos pessoais, este espaço vai ter uma dedicação especial ao que se passa no mundo, à forma como as pessoas sugam o tutano da vida...

Até já!