sexta-feira, dezembro 21, 2007

Respostas em exames universitários

Oral da cadeira de Anatomia do curso de Medicina
Prof: Descreva o fígado.
Aluno: Os fígados...
Prof: Os fígados??!! Quantos são?
Aluno: Dois. Direito e esquerdo!


Oral da cadeira de Psicologia do curso de Medicina
Prof: Onde se localiza o centro de inteligência...? (área do córtex cerebral)
Aluno: Nos Estados Unidos da América.


Curso de Segurança Social, numa universidade privada lisboeta.
Prof: Diga-me lá por que é que a taxa de natalidade é menor nos países desenvolvidos.
Aluno: Porque se trabalha mais do que nos países subdesenvolvidos. E tem-se menos tempo.
Prof: Menos tempo para quê?
(o aluno, hesitante e já embaraçado) Menos tempo para fazer amor.


Oral na Faculdade de Medicina de Coimbra
Prof: Minha senhora, diga-me, por favor, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal.
A aluna retorce-se, transpira, cora indecentemente. Decide mesmo recusar-se a responder à pergunta. Numa sucessão de respostas infelizes a outras questões, acaba por chumbar. Na oral imediatamente seguinte, o professor resolve insistir na pergunta.
Prof: Minha senhora, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal?
(a aluna, respondendo prontamente) É a íris, senhor professor.
(O examinador, com um sorriso largo) Por favor, diga à sua colega que vai ter muitas desilusões ao longo da vida.


Exame numa universidade privada, em Lisboa
Prof: Dê-me um exemplo de um mito religioso.
Aluno: Um mito religioso? Sancho Pança.
(estupefacto, o professor pede ao aluno para este escrever o que acabou de dizer. O aluno escreve no papel: S. Xupanssa")


Prova oral da cadeira de Direito Constitucional, numa universidade privada de Lisboa.
Aluno: O que aconteceu no 25 de Abril foi o início do regime autoritário salazarista. Mas quem subiu ao poder foi o presidente do então PSD, Álvaro Cunhal, que viria a falecer em circunstâncias misteriosas no acidente de Camarate.

Prof: Quais são as batalhas mais importantes da história portuguesa?
Aluno: Antes de mais, senhor doutor, a batalha de Alves Barrota.
O exame terminou aqui.


Num instituto superior da capital, 1º ano de Relações Internacionais.
A cadeira é Ciência Política. O professor é um distinto deputado à Assembleia da República. A aluna, com rara convicção, explica ao examinador tudo o que se passou no 25 de Abril de 1974: "A revolução de 74 significou a queda de um regime militar dominado pelo almirante Américo Tomás e pelo marechal Marcelo Caetano, que governava o país depois de deposto o último rei de Portugal, Oliveira Salazar. O 25 de Abril foi uma guerra entre dois marechais: o marechal Spínola e o marechal Caetano". Obviamente, chumbou.


Outra versão, ainda mais criativa, desta vez numa Universidade privada de Lisboa, no 3ºano de Relações Internacionais.
Prof: Descreva-me brevemente o que foi o 25 de Abril de 1974.
Aluno: Foi um golpe levado a cabo pelos militares, liderados por Salazar, contra Marcelino Caetano.
(o professor, já disposto a divertir-se) - E como enquadra o processo de descolonização nesse contexto?
Aluno: Bem, a guerra em África acabou quando Sá Carneiro, que, entretanto subiu ao poder, assinou a paz com os líderes negros moderados. Foi por causa disso que ele e esses líderes morreram todos em Camarate.
Prof: Já agora, pode dizer-me quem era o presidente da República Portuguesa antes de 1974?
Aluno: Samora Machel.

Uma professora de Direito Constitucional numa universidade privada do Porto questiona o aluno sobre a Constituição de 1933. Esta consagra a impossibilidade de os descendentes da casa de Bragança se candidatarem à presidência da República.
Prof: Diga-me lá porque é que D. Duarte, segundo a Constituição portuguesa de 1933, não poderia candidatar-se à presidência da república?".
Aluno: Porque ele é actualmente o presidente português".

Noutra resposta à mesma pergunta, esta professora recebeu:
Aluno: Porque vivemos num sistema monárquico".


Numa outra prova oral de Direito Constitucional, o examinador pergunta ao aluno:
Prof: Quem substitui o presidente Jorge Sampaio em caso de impossibilidade temporária deste? Aluno: A mulher dele, a Maria José Ritta.


1º e 2º ano do curso de Relações Internacionais, numa universidade privada de Lisboa. 1988/1996. Algumas preciosidades.
Quem é o actual presidente dos Estados Unidos?
O Perez Troika.

Paris é a capital de que país?
Bruxelas.

Quando foi a Revolução Liberal em Portugal?
Em 1640.

Então diga-me lá qual era o nome próprio de Hitler?
Heil.

Minha senhora, em que época histórica situa Adolfo Hitler?
No século XVIII, senhor professor.
Tem a certeza?
Não! Desculpe. No século XVII.

Quem foi o grande impulsionador do nazismo?
(o aluno, rápido e incisivo) O Fura João Hitler.
O "Fura"?
Sim. É a designação hierárquica de Hitler.


Numa outra oral. Cadeira de História das Ideias Políticas e Sociais.
Qual é a obra de fundo de Adolfo Hitler?
É a Bíblia alemã.

Pode dizer-me o que é um genocídio?
É a morte dos genes.
Como?
É a morte dos genes e dos fetos.


Cadeira de Direito Internacional Público, uma universidade privada do Porto.
O professor, desesperado com a vacuidade das respostas de certo aluno em orais da especialidade, resolve tentar ajudar, recorrendo à geografia. Questionado sobre a localização da Escandinávia, o aluno responde que fica algures na Ásia. O examinador, rendido, brinca agora.
Podemos então passar a chamar-lhe Escandinásia.
Se calhar, senhor doutor.
Não sabe que a Escandinávia fica na Europa?
Pois é, tem razão!
E fica a Norte ou a Sul?
A sul.
E sabe apontar-me alguma característica dos escandinavos?
(o aluno, depois de longa pausa) Bem, eu acho que eles não são pretos.

Onde começa a luta pela igualdade...


Uma publicidade diferente... :)

"Este é o esperado anúncio de um fracasso adiado!
Venha festejar connosco!

Preste atenção. Bem vistas as coisas é um milagre estarmos por cá. Ou um sacrilégio. Tanto faz. O que é certo é que a tragicomédia desta aventura do Gato Vadio está cada vez mais trágica e menos cómica. Ainda assim queremos partilhar a nossa loucura até ao fim. Passagem de ano 2007/2008. Algarve? Madeira? Ryan Air? Tudo Planos B. Olhem-me só pró cardápio: Gostávamos de ter circo, malabaristas, trapezistas, striptease literário, bailarinas da Sibéria com sotaque da Beira, caviar d' aeroporto, os fatos-de-treino da Ikea para os convidados darem uma mão quando a festa acabar, ainda pensámos trazer a mesa que o Woody Allen reserva no casino de Espinho vai para nove anos, falou-se ao Vasco Pulido Valente para animar a malta com as previsões hiper-óptimistas a que nos habituou para 2008, népias, vai passar o reveillon a repor whiskys na Makro de Alfragide, às duas por três ainda nos impingiam com o The Famous Grouse Vadio, a nossa história até já vem no jornal, ao fim ao cabo isto é só paleio por que não temos nada para lhe oferecer, como de costume aliás, quem sabe umas filhozes mal-amanhadas, torresmos gourmet à la garder, rabanadas de vento é fadado como'ó destino, meia-dúzia de passitas vá que não vá, (também temos sultanas e corintos), mas meu amigo para além da nossa grácil miséria temos só o sonho e uma contagem decrescente pela frente!

Vamos festejar enquanto é tempo, é que pelo andar da carruagem para o ano…Bah! Let's Dance!! Champagne (parece que no "Lidle"…) para todos!*

*mas é facultativo…

E já uma vez avisámos se isto por acaso lhe cheirar mal é da exclusiva responsabilidade do Gato Fedorento!"


Entre a Loucura e a Depressão
Passagem de ano 2007/2008
5$ (estes gajos estão loucos ou deprimidos?)
As reservas devem ser feitas na livraria do Gato Vadio,
Rua do Rosário 281, Porto.

domingo, dezembro 16, 2007

City lights from around the world

Vienna


Moscow


London


Los Angeles


Chicago


Niagara Falls


Paris

Petersburg

BRASIL


terça-feira, dezembro 11, 2007

Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30

"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer.
"Quem? ", perguntou ele.
Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração : O Verão Azul.
Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...
Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."

Nuno Markl

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Parque das Miniaturas

"O Parque das Miniaturas fica na cidade de Klagenfurt, Áustria. Existe há 40 anos e é mantido por empresas privadas. Todo o lucro auferido com a venda de bilhetes vai para uma organização assistencial sem fins lucrativos chamada Rettet das Kind (Salve as crianças). Visitar o Parque portanto, além do caráter filantrópico, permite ao visitante uma mini-volta ao Mundo."










quarta-feira, dezembro 05, 2007

As armadilhas da língua portuguesa

"Sabes o que é tautologia?

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como podes ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- demasiadamente excessivo
- exceder em muito

Todas estas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fica atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia..."

segunda-feira, dezembro 03, 2007

domingo, dezembro 02, 2007

Uma história...

Recebi por email esta história...

"No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: "Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?

Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:
"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar basebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.

O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lopara bater até à nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de ganhar o jogo?

Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.

O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.

Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.

Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.

Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira. Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.

Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

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FORMAS DE CAPITALISMO

CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas. Vende uma e compra um boi. Eles multiplicam-se, e a economia cresce. Você vende a manada e aposenta-se. Fica rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodka.

CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar as vacas dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas. E reclama porque o rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas. Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. A outra foi comprada através do Fundo Social Europeu. O governo cria o IVVA - Imposto de Valor Vacuum Acrescentado. Um fiscal vem e multa-o, porque embora você tenha pago correctamente o IVVA, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas. Para se livrar do sarilho, você dá a vaca que resta ao inspector das finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho..."

Também recebi por email...

Aprendendo com os cachorros

Recebi este mail...

"Se um cachorro fosse o seu professor você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e se espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquido e deite debaixo da sombra de uma árvore.

Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado, volte e faça as pazes. Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Alimente-se com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.

E o mais importante de tudo, quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!"

Autor desconhecido

Picture of the Year


Novas medidas do Governo do Sócrates....


Eduardo Prado Coelho - in Público

"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta. Como 'matéria-prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.

E você, o que pensa?...."

EDUARDO PRADO COELHO

sábado, novembro 24, 2007

domingo, novembro 18, 2007

Nuno Vaz

O talento a pensar na evolução

Vencedor de Trompa, solista nível superior, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007, concurso realizado pela Antena 2/RTP, Nuno Vaz foi um dos premiados mais aplaudidos no Concerto dos Laureados na Gulbenkian.

Ganhar o Prémio Jovens Músicos é, para Nuno Vaz, motivo de “felicidade e satisfação”, mesmo para quem já arrecadou o sexto lugar a nível mundial no “International Performer’s Competition 2006” em Brno, na República Checa. A preparação para o concurso implicou “grande responsabilidade” e, principalmente, a “abstracção de todas as coisas boas que o Verão tem”, tendo em conta que “grande parte do tempo foi passada em férias lectivas”.

No Concerto dos Laureados, no passado cinco de Outubro, no Grande Auditório da Gulbenkian, Nuno Vaz interpretou o 3º andamento do 1º concerto para Trompa de Richard Strauss, tendo sido entusiasticamente aplaudido por uma claque que se deslocou propositadamente da sua terra natal – Vizela. “Sentimo-nos muito apoiados e ficamos felizes por saber que temos amigos, não só para beber uns copos, mas também para estarem connosco neste magníficos momentos”, sublinha o jovem trompista.

A Câmara Municipal de Vizela “expressa o mais profundo e sincero regozijo pela vitória de Nuno Vaz”, ao lhe atribuir um “Voto de Louvor como sinal da mais veemente e sincera admiração assim como satisfação pelo seu desempenho cultural e artístico”. Mas para Nuno, “o mais importante é a família”, que tem a certeza estar orgulhosa de si.


Nasceu em Vizela em 1986 e foi lá que iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Vizelense com os professores Costa Vieira, José Guerra, Carlos Pedro Marques e Guilherme Vieira. No entanto, os estudos de Nuno Vaz não ficaram por aqui: “Felizmente houve quem me ajudasse a ser mais do que um simples músico de banda e fez com que concorresse à ARTAVE, e isso fez-me crescer bastante”. Continua ligado à Banda Filarmónica e à Orquestra Ligeira de Vizela, sendo também professor na Academia de Música da Sociedade Filarmónica Vizelense.

Depois de ter passado pela Academia Valentim Moreira de Sá em Guimarães, ingressou na ARTAVE na classe de um dos seus trompistas de eleição – Hélder Vales. Todavia, a sua “principal referência” a nível da Trompa é Abel Pereira, com quem estuda actualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa.

Colaborou em várias orquestras, entre as quais a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto e Orquestra Sinfonieta de Lisboa. Adora tocar em orquestra, contudo a sua experiência estende-se a outras formações. É também membro fundador do Quarteto de Trompas ART4ORN e do Ensemble Português de Trompas. Com este grupos apresentou-se no “International Chamber Music Festival” em Stellenbosh, na África do Sul e já tem concertos agendados por todo o país.

“Saber sempre que quando estamos mal temos de fazer tudo para que as coisas se resolvam” é, para Nuno, um dos princípios que um músico deve ter em conta na sua formação. “Precisamos sempre de ser bastante humildes. Infelizmente há muita gente que não tem respeito pelo trabalho de outros músicos, o respeito e a amizade são também valores muito importantes”, acrescenta.

Nuno Vaz defende que desde o início da carreira que os músicos devem ser “capazes de resolver as coisas sem a ajuda do professor”, uma vez que vai chegar o momento em que não vão ter professor para o os ajudar e se não estiverem preparados “vai ser muito duro.”

Com vários recitais programados para a temporada 2007/2008, Nuno explica que “o plano é tocar sempre e pensar na evolução”.

terça-feira, novembro 13, 2007

Quarteto Índigo



Quarteto Índigo na final do Prémio Jovens Músicos

Reportagem na Única (Expresso)

"Ana juntou ao nome o apelido Madonna. Prostituta no Brasil, traficada para a Europa, foi torturada e levou 15 anos viciada em toda a droga que apanhava. Hoje ajuda ONG no combate à toxicodependência ao tráfico humano."

Maria de Paz Tréfaut, na revista "Única" do Expresso, 10 Novembro 2007

"Retornei ao Brasil magra como uma doente de sida em fase terminal. Mas depois de sair da clínica, entrei novamente nas drogas. Sem esperança e sem dinheiro, fui para o porto de Santos vender cocaína para os gringos e para as prostitutas em troca de algumas carreiras para cheirar. Aí fui convidada para ser traficante. Aceitei. Punha os papelotes dentro da calcinha e do sutiã e entrava nas boîtes para vender. Vendia muito, mas consumia todo o lucro.

Até que um dia vi a mãe de um rapaz chorando na rua, desesperada, pelo filho traficante. Na hora, lembrei do meu filho. Não queria aquilo para ele e não era aquela vida que queria para mim. Eu já tinha visto muita coisa, muita gente morrer. Já tinha participado em assaltos à mão armada, visto gente levar facada, cortar a cara de outra pessoa. Caí na real e fugi. No início, os traficantes me procuraram. Mas fui internada e quando voltei ninguém mais me incomodou - acho que a maioria foi presa ou morreu.

(...) Durante quase 15 anos usei drogas todos os dias. Perdi o olfacto devido à cocaína. Recuperada, aprendi a valorizar a minha família e a amar Deus sobre todas as coisas. Ainda sonho casar e ter mais um filho. Quem sabe com um português, que leia esta reportagem."

Ana Madonna, ex-prostituta, na revista "Única", do Expresso, 10 Novembro 2007

sexta-feira, novembro 09, 2007

Banda de Amares



Podemos ver as imagens dos momentos de Itália que fizeram história em Amares...
Parabéns!

Paulo Ricardo Barbosa e Ricardo Pereira



Os meus queridos Paulo Ricardo Barbosa e Ricardo Pereira em alta... Só não percebi como podem chamar trompete a um trombone :)

Escola de Música da Banda Amares

terça-feira, novembro 06, 2007

Epígrafe

Nasceu um novo projecto online relacionado com o jornalismo...

Chama-se Epígrafe e está situado em http://epigrafe.wordpress.com

Visitem!

segunda-feira, novembro 05, 2007

"Estes são os músicos do futuro"

"Cuidado! Dos conservatórios, das escolas profissionais ou das escolas superiores de música andam a sair perigosos talentos que estão a mudar o panorama da música portuguesa. Estão a desfazer as ideias feitas sobre a realidade musical do país. Não lamentam, fazem. Não ficam à espera. Atiram-se de cabeça àquilo que mais amam: a música. O Prémio Jovens Músicos tem revelado, nos últimos 20 anos, alguns desses jovens intérpretes que sabem bem o que querem. Músicos portugueses do futuro."

Pedro Boléo, in Público, segunda-feira, 05 Novembro 2007


Estas são as primeiras linhas de duas páginas que o Público dedica na edição impressa de hoje ao Prémio Jovens Músicos. Comprem e leiam! (não só hoje, mas sempre :))

quinta-feira, novembro 01, 2007

Walk the Line

Um filme a não perder com Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon...




Opinião: Banda Musical de Oliveira

Uma associação, como o próprio nome indica, implica uma união de pessoas. Como qualquer conjunto de indivíduos, uma associação integra diferentes personalidades nem sempre dispostas a ceder e a partilhar os mesmos valores, o mesmo espírito. Quando assim acontece a parte afecta e pode pôr em risco o todo. Todavia, se for uma verdadeira associação podemos dizer que “a união faz a força” com a vitória da camaradagem, da humildade, do respeito pelos outros, da vontade de fazer mais e melhor para o bem de todos.

Vivi duas épocas distintas na Banda de Oliveira. A primeira levou-me, inclusive, a afastar-me por cinco anos, sem saudades. Confesso que regressei a medo, sem saber o que me esperava. Dois anos depois vejo uma outra banda, outras pessoas que têm alimentado um ambiente de camaradagem fantástico num esforço igualmente notável por evoluir musicalmente. Fazer novas amizades, partilhar ideias e sentimentos, construir uma espécie de família, onde também é possível fazer música.

O passado domingo veio provar o que se foi construindo, a solidariedade em todos os momentos, a união, o entusiasmo e a nostalgia de uma mudança. Festejar 225 anos é, mais do que louvar o passado é brindar ao presente de olhos postos no futuro. E serão os mais novos a fazê-lo, com o fôlego de quem sopra 225 velas enquanto vozeia os parabéns!

Claro que sem os antepassados não chegaríamos aqui, mas sem a nossa força também não seria possível continuar e abrir caminho aos nossos sucessores para que daqui a 225 anos continue a existir a Banda Musical de Oliveira.


Sandra Bastos
31 Outubro 2007

terça-feira, outubro 23, 2007

Samuel Bastos

“Muita dedicação e tranquilidade”

Samuel Bastos ganhou o 1º prémio, categoria A, solista nível superior de Oboé, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007, concurso organizado pela Antena 2/RTP. A sua interpretação no concerto dos laureados foi também galardoada com o Prémio Maestro Silva Pereira.


Samuel Bastos trabalhou muito para este concurso, por isso ganhar o Prémio Jovens Músicos e o Prémio Maestro Silva Pereira compensa “todo o esforço, dedicação e preparação”. Primeiro deve-se “fazer uma boa prova” e dar o “máximo nesse momento”, depois “trabalhar” e “tentar conseguir algum prémio”, explica o jovem oboísta. “O importante é participar no concurso, é uma boa experiência para todos, obriga-nos a trabalhar, consequentemente evoluímos muito em pouco tempo”, acrescenta.

Para Samuel “a escolha do reportório pode ser decisiva”, uma vez que “todos os candidatos que se encontram numa final são muito fortes, com níveis bastante iguais”. Na prova final interpretou a Sequenza de Berio, “uma obra não muito tocada em Portugal”, mas “de grande dimensão e elevada dificuldade”. Para o Concerto dos Laureados, no passado dia cinco de Outubro, preferiu o “famoso concerto de Mozart”, o que lhe dava “mais tranquilidade”, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi aplaudido por uma claque que se deslocou propositadamente da sua terra natal – Oliveira, Barcelos – para lhe dar apoio: “quero agradecer a todos aqueles que me vieram apoiar, foi com enorme alegria que os recebi, foi uma noite inesquecível tanto para mim como também para eles”.

Como vencedor do Prémio Jovens Músicos, recebe um valor pecuniário de 2000 euros, terá direito a gravar para a Antena 2, onde também participará no CD Laureados PJM 2007, e a realizar concertos na Casa da Música e com a Orquestra do Algarve. O Prémio Maestro Silva Pereira no valor de 2500 é destinado exclusivamente a aperfeiçoamento artístico no estrangeiro. Samuel irá aplicar os prémios “em formação e viagens”.

Nascido em 1987, Samuel Bastos iniciou os seus musicais com o seu pai, Cândido Bastos, aos 7 anos de idade. Em 1997, foi admitido no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, tendo em 2005 concluído o 8º grau de Oboé com a classificação máxima, na classe do professor José Fernando Silva. No ano 2005/2006 estudou na Escola Superior de Música de Lisboa com o professor Andrew Swinnerton. Actualmente prossegue os seus estudos na Zürcher Hochschule der Künste (Suiça) na classe dos professores Martin Frutiger (Corne Inglês) e Thomas Indermühle (Oboé). Escolheu Zurique pelo professor: “é um excelente professor, pedagogo, já com uma vasta experiência de solista e também de professor”. Uma nova cultura, onde se destaca a diferente “mentalidade de trabalho que existe nas escolas de ensino, em alguns docentes e no próprio país”.

Samuel Bastos foi também laureado com o 1º Prémio no Concurso Internacional para Giovani Interpreti ´´Cittá di Chieri`` 2005, em Itália, e na 17ª edição do Concurso promovido pela YMFE (Yamaha Music Foundation of Europe, 2006). Integrou diversas orquestras de jovens, sendo de destacar a Orquestra D´Harmonie da União Europeia 2007 e a Orquestra de Jovens da União Europeia (E.U.Y.O - 2004) sob a direcção de Jan Cober, Lutz Köhler e Paavo Järvi. Na temporada de 2005/2006, foi seleccionado para a L´Orchestre des Jeunes de la Mediterranée. Colaborou com a Orquestra de Câmara de Braga, Orquestra Sinfónica da Povoa de Varzim, Orquestra de Câmara do Minho, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Remix Orquestra, Orquestra Sinfonia Varsóvia e Orquestra Gulbenkian. Apresentou-se a solo com a Orquestra de Jovens de Barcelos, Orquestra dos Conservatórios Oficiais de Música, Orquestra do Norte e Orquestra Gulbenkian sob a direcção de António Baptista, Florin Totan, Alberto Lysy e Osvaldo Ferreira. É membro do Ensemble Palhetas Duplas e membro fundador do Trio de Palhetas ´Trio Animatto`, laureado com o 2º Prémio no Concurso Prémio Jovens Músicos (RDP-2005) na modalidade Música de Câmara – nível médio. Samuel é bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Embora ligado ao mundo filarmónico, a formação musical de Samuel não passou pelas bandas. Como o pai já era músico assim como alguns membros da família, “iria estudar música independentemente de estar numa filarmónica ou não”. O ingresso posterior no conservatório, por força dos pais, foi decisivo: “a partir daí até hoje é que tive a verdadeira formação para quem quer levar a música como uma profissão”. Para se viver no mundo musical é necessário “muito trabalho, muita humildade, interesse e dedicação”. No caso particular do estudo do Oboé, é fundamental ter “muita paciência no início visto que é também um instrumento de enorme dificuldade”, principalmente no que respeita à “construção de palhetas”.

Para já Samuel Bastos não faz grandes planos para o futuro, apenas quer “continuar a trabalhar e viver um dia de cada vez com muita dedicação e tranquilidade”.

Sandra Bastos
23 Outubro 2007

O Oboé nas Filarmónicas

"Quando comecei a estudar oboé não era muito comum este instrumento nas filarmónicas. Graças à minha família que já tinha algum conhecimento musical, eu decidi por mim estudar oboé e não clarinete, trompete, etc, os instrumentos que as filarmónicas incutem sempre aos aprendizes. Também é verdade que a nível proporcional há muita mais gente a querer tocar clarinete, trompete, etc, do que oboé, derivado de uma má informação e mesmo em algumas filarmónicas uma ignorância musical, neste caso instrumental.

Se pensarmos bem, muitas das obras que se tocam nas filarmónicas são transcrições de orquestra, por exemplo: 1812, Príncipe Igor, Força do Destino, Capricho Italiano, Guilherme Tell etc. Mesmo as obras escritas para sopros como por exemplo: Fate of the Gods, Cassiopeia, Ross Roy, Paisagen Ribatejana, Arco Íris, etc, todas têm solos e intervenções importantíssimas que têm de ser feitas pelo oboé porque se não, não faz sentido nenhum, estamos a tirar todo o brilhantismo da obra!

O oboé numa filarmónica é igualmente importante como o primeiro clarinete solo ou o primeiro trompete solo ou como qualquer outro instrumento. Na minha opinião, uma Filarmónica tem de ter, no mínimo, para executar as obras de grande dificuldade e mesmo as de menor, 2 oboés, 1 flautim solo, 1 requinta, 2 fagotes, 1 clarinete-baixo , 4 trompas, 2 feliscornes, 1 trombone baixo, 2 tímpanos de concerto, 1 marimba, carrilhão de sinos e Glokenspiel (Lira... espero não me ter esquecido de mais algum.

Alguns destes instrumentos são muitas vezes esquecidos, o que leva que muitas das obras não sejam tocadas com a instrumentação original, sendo bastante mau para quem ouve e também para o resultado final de cada obra.


Penso que este é o melhor caminho para que todas as filarmónicas possam evoluir e consequentemente termos melhor qualidade. Aquelas que vivem mal informadas e que contêm alguma ignorância musical ficam para tráz e não saem do mesmo patamar.

Era bom para o bem de todos e para a música filarmónica que os músicos, maestros, directores, e público em geral pensassem nisto".

Samuel Bastos, oboísta

sexta-feira, outubro 19, 2007

Paulo Ricardo Barbosa

O mais importante é a humildade

Paulo Ricardo Barbosa é um dos elementos do Quarteto de Clarinetes Índigo, recentemente premiado com o 3º lugar em Música de Câmara, nível superior, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007 da RTP/Antena 2.


“Uma gratificação pelo trabalho que temos feito” é o significado deste prémio para Paulo Ricardo Barbosa, além de ser também “um incentivo para mais concursos e mais estudo”. O mais difícil foi mesmo “arranjar tempo e local para fazer ensaios”, uma vez que são “os quatro de cidades completamente diferentes e distantes”. Depois é preciso controlar o nervosismo que “pode pôr em causa na prova uma semana inteira de trabalho”.

Os membros dos Quarteto Índigo têm a vantagem de já se conhecerem há alguns anos e de terem “uma relação muito boa que leva a um melhor ambiente” nos ensaios, concertos e provas. “Apoiamo-nos sempre uns aos outros, independentemente de correr bem ou mal”, diz o clarinetista.

A estudar em Castelo Branco, na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), tal como os outros colegas do Quarteto, Paulo Ricardo frequenta o terceiro ano da licenciatura em Clarinete, na classe do professor Carlos Alves. Satisfeito com o estabelecimento de ensino que escolheu, considera que “é uma Escola que em Música tem muito companheirismo, as pessoas conhecem-se, dão-se todos muito bem. O ambiente é bom para estudar, é calmo, não há stress. Há tempo para tudo!”. Mas o principal motivo por que optou pela ESART foi o professor Carlos Alves, a referência da escola francesa que procura seguir: “o meu professor como humano é muito acessível e apoia-nos. Como instrumentista é muito bom, é um exemplo a seguir.”

Natural de Oliveira – Barcelos, Paulo Ricardo Barbosa nasceu a 30 de Julho de 1986 e teve na família uma grande influência musical, nomeadamente nos seus tios Avelino e Cândido e no seu primo Alberto Bastos. Este último foi “o principal apoio até hoje”. Em 1997, foi admitido no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, na classe do professor José Matos. Posteriormente, teve como professores Manuel Moura e Paulo Marques Matias, terminando o 8º grau com a classificação de 19 valores. Paralelamente, frequentou cursos de aperfeiçoamento de clarinete com os professores Carlos Alves, Luís Silva, Nuno Pinto, Carlos Marques, Manuel Moura, Jesus Villa Rojo e Henrique Perez Piquet. Trabalhou também com os professores Alberto Bastos e Carlos Ferreira.

Do seu percurso, Paulo Ricardo destaca a entrada na Escola Superior, a conquista de uma menção honrosa com o Quarteto Índigo num concurso internacional em Itália e o Prémio Jovens Músicos; a conquista do 1º Prémio da Banda de Amares num concurso em Itália e, recentemente, a entrada na Orquestra de Sopros da União Europeia, sob a direcção de Jan Cober. Passou também pela Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música; Orquestra Nacional de Sopros dos Templários; Orquestra do Norte; Orquestra de Câmara de Braga; Orquestra Sinfónica de Viana do Castelo; Orquestra Juvenil de Barcelos; Orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e Orquestra Sinfónica da ESART .

O jovem clarinetista quer, sobretudo, sentir-se “realizado” com a música que faz. Para já quer acabar a licenciatura “com boa classificação, sentir que valeu a pena” e, mais tarde, talvez “fazer um mestrado”.

Para Paulo Ricardo Barbosa “a música é muito difícil mas é das artes mais bonitas e gratificantes. É difícil mas vale a pena”. O mais importante é a “humildade”, embora também seja necessário “muito trabalho, dedicação, fazer as coisas bem e com gosto, independentemente do tipo de público que está a ouvir”.

Texto e fotos: Sandra Bastos
19 Outubro 2007

quinta-feira, outubro 18, 2007

Quarteto Índigo conquista 3º lugar no Prémio Jovens Músicos


Constituído por Carlos Silva, Luciana Guimarães, Cláudia Macedo e Paulo Ricardo Barbosa, o Quarteto de Clarinetes Índigo arrecadou o 3º Prémio em Música de Câmara, nível superior, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007 da RTP/Antena 2.

Juntaram-se, em 2006, na disciplina de Música de Câmara da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco e desde aí que se apresentam em palco não só no distrito de Castelo Branco mas também em Viseu, Braga e Porto, onde estrearam uma obra de Osvaldo Fernandes, aluno finalista de Composição.

O Quarteto Índigo participou também no Festival de Música Clássica da Beira Interior em 2006 e no Festival Internacional de Castelo Branco, Primavera Musical em 2007. Destaca-se a sua presença no "8° Festival Internazionale dei Duchi d'Acquaviva - Atri - Italia", onde conquistou o 4º lugar.

Já gravou para a Antena 2/RDP e tem como principal objectivo "dar a conhecer o instrumento, procurando ir ao encontro das necessidades culturais do público."


Fotos gentilmente cedidas pelo Quarteto Índigo

quarta-feira, outubro 17, 2007

Félix Alonso Duarte

“Quando se ama a música de verdade…”

Félix Alonso Duarte ganhou o 3º prémio, categoria A, solista nível médio, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007, concurso organizado pela Antena 2/RTP. Uma conquista marcante para o jovem violinista de Braga.


Um prémio com “muitos significados”. É assim que Félix Duarte fala do 3º Prémio de Violino, nível médio, no Prémio Jovens Músicos 2007: “Foi um grande salto na minha vida artística como também pessoal... fez-me sentir que vale a pena lutar e trabalhar no duro para conseguir alcançar algo que nos faça sentir realizados”. Um trabalho de preparação intenso desde Julho, numa corrida contra o tempo, com o estágio da Orquestra Momentum Perpetuum e um masterclass com Gerardo Ribeiro pelo meio, sem descanso. Muitas horas a estudar no Conservatório e mesmo aos fins-de-semana ia para casa do professor “para que o trabalho fosse contínuo e pudesse ser visto ao pormenor”. Félix admite que “é preciso realmente amar-se muito a música para se passar por tudo isto...”. O prémio, no valor de 400 euros, deverá ser aplicado em cursos, masterclasses, estágios e melhoramentos no instrumento.

Perto de completar 17 anos, Félix Duarte estuda no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, desde os 5 anos de idade, com o professor Joaquim Matos. No entanto, a sua maior influência musical é o seu próprio pai. “Ensinou-me a maior parte das coisas que eu sei a respeito de música, quer conhecimento amplo de obras, vida de compositores, teoria. Ainda hoje aprendo muito com ele…”, diz o jovem violinista. Venera grandes lendas do violino como David Oistrakh, Heifetz, Itzhak Perlman e Maxim Vengerov. Admira também Gerardo Ribeiro e Aníbal Lima, com quem “desejava muito estudar”. Todavia, não esquece o professor Joaquim Matos, definindo-o como o “ídolo”, que o ajudou e muito fez por ele.

A experiência musical de Félix Duarte estende-se a concursos e estágios de orquestra. Em 1999, obteve o 3º prémio no I Concurso Regional de Instrumentos de Arco, no ano seguinte alcançou o 2º prémio ex-acquo e, em 2003, o 3º prémio. No Verão deste ano conquistou também o 3º prémio no Concurso de Violino no Fundão. Em orquestra, participou nos estágios da OJ.COM (Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música) de Aveiro, em 2004, sob a direcção de Ernest Schelle; de Braga, com Martin André (onde foi concertino), em 2006; e dos Açores, com Pio Salloto, em 2007. Participou igualmente no estágio de Barcelos, em 2006, com Florin Totan. Tocou a solo com a Orquestra do Conservatório de Braga, no presente ano, com António Baptista. Actualmente é membro e concertino da Orquestra Momentum Perpetuum sob a direcção do maestro inglês Martin André.

Félix gostaria de aprofundar o trabalho em Música de Câmara, tendo em conta que “é algo muito importante para um músico”, além de “ser das formas musicais mais difíceis” que “obriga realmente a trabalhar duma forma muito séria e rigorosa quer o conjunto quer a parte individual”. Os projectos não se ficam por aqui. Desde pequenino que Félix Duarte sonha ser maestro. Tocar numa grande orquestra seria também “algo realmente fantástico”, embora se note cada vez “mais rivalidade entre os músicos nas orquestras, o que é bastante mau.” Por isso o ideal seria “fazer parte de uma orquestra grandiosa mas com um enorme espírito de companheirismo e acima de tudo todos quererem realizar a melhor música possível”. Espera agarrar as oportunidades num mundo “complicado”, mas salienta que “quando se ama a música de verdade, vale a pena lutar por ela”.

Para Félix, ser violinista implica “um longo caminho a percorrer e engloba tantas coisas que é preciso uma atenção máxima em todos os pormenores”. Assim, “muito trabalho, paciência, vontade de fazer as coisas, humildade, esforço, perseverança e amor pela música” são os valores que considera mais relevantes na formação de um músico. Deixa também uma sugestão: “Acima de tudo podermos saborear o momento quando realizamos as coisas... levarmos a música ao nosso lado mais profundo e inspirador...”.

Texto e fotos: Sandra Bastos
17 Outubro 2007

segunda-feira, outubro 15, 2007

Congresso Nacional de Trompas

Uma notícia sobre o Congresso Nacional de Trompas...

Diário Digital

Fotos:

Bernardo Silva

Abel Pereira

Simon Breyer

Tod Scheldric Nuno Vaz

Jonathan Luxton
Novos Talentos...
Ensemble Português de Trompas

Diego Rivera e Frida Kahlo

"Em 1939, Diego e Frida separaram-se, mas no ano seguinte, como não podiam viver um sem o outro, voltaram a casar-se.
Eloesser, médico da pintora, foi um dos responsáveis pela reconciliação. Perante a crise nervosa de Frida, disse-lhe que a melhor solução seria voltar para Rivera: "Diego ama-te muito e sei que tu também o amas. Naturalmente, e isto é irrefutável, além de ti, ele ama mais duas coisas: a pintura e as mulheres em geral".

Bruno Horta, em revista "Sábado" de 11 a 17 Outubro 2007

Nos bastidores das orquestras

"Quem disse que as orquestras americanas só atraem meninos de coro? (...) Blair Tindall desfaz a imagem romântica associada à música clássica. O desemprego, os horários estranhos e o factor "cunha" explicam todos os excessos - em especial nos anos 80. Havia cocaína a circular nos bastidores e sexo em locais improváveis. Agora chegou a fase da ressaca, com as depressões."

Revista "Sábado" 11 a 17 Outubro 2007
Texto: Raquel Lito