terça-feira, outubro 23, 2007

Samuel Bastos

“Muita dedicação e tranquilidade”

Samuel Bastos ganhou o 1º prémio, categoria A, solista nível superior de Oboé, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007, concurso organizado pela Antena 2/RTP. A sua interpretação no concerto dos laureados foi também galardoada com o Prémio Maestro Silva Pereira.


Samuel Bastos trabalhou muito para este concurso, por isso ganhar o Prémio Jovens Músicos e o Prémio Maestro Silva Pereira compensa “todo o esforço, dedicação e preparação”. Primeiro deve-se “fazer uma boa prova” e dar o “máximo nesse momento”, depois “trabalhar” e “tentar conseguir algum prémio”, explica o jovem oboísta. “O importante é participar no concurso, é uma boa experiência para todos, obriga-nos a trabalhar, consequentemente evoluímos muito em pouco tempo”, acrescenta.

Para Samuel “a escolha do reportório pode ser decisiva”, uma vez que “todos os candidatos que se encontram numa final são muito fortes, com níveis bastante iguais”. Na prova final interpretou a Sequenza de Berio, “uma obra não muito tocada em Portugal”, mas “de grande dimensão e elevada dificuldade”. Para o Concerto dos Laureados, no passado dia cinco de Outubro, preferiu o “famoso concerto de Mozart”, o que lhe dava “mais tranquilidade”, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi aplaudido por uma claque que se deslocou propositadamente da sua terra natal – Oliveira, Barcelos – para lhe dar apoio: “quero agradecer a todos aqueles que me vieram apoiar, foi com enorme alegria que os recebi, foi uma noite inesquecível tanto para mim como também para eles”.

Como vencedor do Prémio Jovens Músicos, recebe um valor pecuniário de 2000 euros, terá direito a gravar para a Antena 2, onde também participará no CD Laureados PJM 2007, e a realizar concertos na Casa da Música e com a Orquestra do Algarve. O Prémio Maestro Silva Pereira no valor de 2500 é destinado exclusivamente a aperfeiçoamento artístico no estrangeiro. Samuel irá aplicar os prémios “em formação e viagens”.

Nascido em 1987, Samuel Bastos iniciou os seus musicais com o seu pai, Cândido Bastos, aos 7 anos de idade. Em 1997, foi admitido no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, tendo em 2005 concluído o 8º grau de Oboé com a classificação máxima, na classe do professor José Fernando Silva. No ano 2005/2006 estudou na Escola Superior de Música de Lisboa com o professor Andrew Swinnerton. Actualmente prossegue os seus estudos na Zürcher Hochschule der Künste (Suiça) na classe dos professores Martin Frutiger (Corne Inglês) e Thomas Indermühle (Oboé). Escolheu Zurique pelo professor: “é um excelente professor, pedagogo, já com uma vasta experiência de solista e também de professor”. Uma nova cultura, onde se destaca a diferente “mentalidade de trabalho que existe nas escolas de ensino, em alguns docentes e no próprio país”.

Samuel Bastos foi também laureado com o 1º Prémio no Concurso Internacional para Giovani Interpreti ´´Cittá di Chieri`` 2005, em Itália, e na 17ª edição do Concurso promovido pela YMFE (Yamaha Music Foundation of Europe, 2006). Integrou diversas orquestras de jovens, sendo de destacar a Orquestra D´Harmonie da União Europeia 2007 e a Orquestra de Jovens da União Europeia (E.U.Y.O - 2004) sob a direcção de Jan Cober, Lutz Köhler e Paavo Järvi. Na temporada de 2005/2006, foi seleccionado para a L´Orchestre des Jeunes de la Mediterranée. Colaborou com a Orquestra de Câmara de Braga, Orquestra Sinfónica da Povoa de Varzim, Orquestra de Câmara do Minho, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Remix Orquestra, Orquestra Sinfonia Varsóvia e Orquestra Gulbenkian. Apresentou-se a solo com a Orquestra de Jovens de Barcelos, Orquestra dos Conservatórios Oficiais de Música, Orquestra do Norte e Orquestra Gulbenkian sob a direcção de António Baptista, Florin Totan, Alberto Lysy e Osvaldo Ferreira. É membro do Ensemble Palhetas Duplas e membro fundador do Trio de Palhetas ´Trio Animatto`, laureado com o 2º Prémio no Concurso Prémio Jovens Músicos (RDP-2005) na modalidade Música de Câmara – nível médio. Samuel é bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Embora ligado ao mundo filarmónico, a formação musical de Samuel não passou pelas bandas. Como o pai já era músico assim como alguns membros da família, “iria estudar música independentemente de estar numa filarmónica ou não”. O ingresso posterior no conservatório, por força dos pais, foi decisivo: “a partir daí até hoje é que tive a verdadeira formação para quem quer levar a música como uma profissão”. Para se viver no mundo musical é necessário “muito trabalho, muita humildade, interesse e dedicação”. No caso particular do estudo do Oboé, é fundamental ter “muita paciência no início visto que é também um instrumento de enorme dificuldade”, principalmente no que respeita à “construção de palhetas”.

Para já Samuel Bastos não faz grandes planos para o futuro, apenas quer “continuar a trabalhar e viver um dia de cada vez com muita dedicação e tranquilidade”.

Sandra Bastos
23 Outubro 2007

O Oboé nas Filarmónicas

"Quando comecei a estudar oboé não era muito comum este instrumento nas filarmónicas. Graças à minha família que já tinha algum conhecimento musical, eu decidi por mim estudar oboé e não clarinete, trompete, etc, os instrumentos que as filarmónicas incutem sempre aos aprendizes. Também é verdade que a nível proporcional há muita mais gente a querer tocar clarinete, trompete, etc, do que oboé, derivado de uma má informação e mesmo em algumas filarmónicas uma ignorância musical, neste caso instrumental.

Se pensarmos bem, muitas das obras que se tocam nas filarmónicas são transcrições de orquestra, por exemplo: 1812, Príncipe Igor, Força do Destino, Capricho Italiano, Guilherme Tell etc. Mesmo as obras escritas para sopros como por exemplo: Fate of the Gods, Cassiopeia, Ross Roy, Paisagen Ribatejana, Arco Íris, etc, todas têm solos e intervenções importantíssimas que têm de ser feitas pelo oboé porque se não, não faz sentido nenhum, estamos a tirar todo o brilhantismo da obra!

O oboé numa filarmónica é igualmente importante como o primeiro clarinete solo ou o primeiro trompete solo ou como qualquer outro instrumento. Na minha opinião, uma Filarmónica tem de ter, no mínimo, para executar as obras de grande dificuldade e mesmo as de menor, 2 oboés, 1 flautim solo, 1 requinta, 2 fagotes, 1 clarinete-baixo , 4 trompas, 2 feliscornes, 1 trombone baixo, 2 tímpanos de concerto, 1 marimba, carrilhão de sinos e Glokenspiel (Lira... espero não me ter esquecido de mais algum.

Alguns destes instrumentos são muitas vezes esquecidos, o que leva que muitas das obras não sejam tocadas com a instrumentação original, sendo bastante mau para quem ouve e também para o resultado final de cada obra.


Penso que este é o melhor caminho para que todas as filarmónicas possam evoluir e consequentemente termos melhor qualidade. Aquelas que vivem mal informadas e que contêm alguma ignorância musical ficam para tráz e não saem do mesmo patamar.

Era bom para o bem de todos e para a música filarmónica que os músicos, maestros, directores, e público em geral pensassem nisto".

Samuel Bastos, oboísta

sexta-feira, outubro 19, 2007

Paulo Ricardo Barbosa

O mais importante é a humildade

Paulo Ricardo Barbosa é um dos elementos do Quarteto de Clarinetes Índigo, recentemente premiado com o 3º lugar em Música de Câmara, nível superior, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007 da RTP/Antena 2.


“Uma gratificação pelo trabalho que temos feito” é o significado deste prémio para Paulo Ricardo Barbosa, além de ser também “um incentivo para mais concursos e mais estudo”. O mais difícil foi mesmo “arranjar tempo e local para fazer ensaios”, uma vez que são “os quatro de cidades completamente diferentes e distantes”. Depois é preciso controlar o nervosismo que “pode pôr em causa na prova uma semana inteira de trabalho”.

Os membros dos Quarteto Índigo têm a vantagem de já se conhecerem há alguns anos e de terem “uma relação muito boa que leva a um melhor ambiente” nos ensaios, concertos e provas. “Apoiamo-nos sempre uns aos outros, independentemente de correr bem ou mal”, diz o clarinetista.

A estudar em Castelo Branco, na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), tal como os outros colegas do Quarteto, Paulo Ricardo frequenta o terceiro ano da licenciatura em Clarinete, na classe do professor Carlos Alves. Satisfeito com o estabelecimento de ensino que escolheu, considera que “é uma Escola que em Música tem muito companheirismo, as pessoas conhecem-se, dão-se todos muito bem. O ambiente é bom para estudar, é calmo, não há stress. Há tempo para tudo!”. Mas o principal motivo por que optou pela ESART foi o professor Carlos Alves, a referência da escola francesa que procura seguir: “o meu professor como humano é muito acessível e apoia-nos. Como instrumentista é muito bom, é um exemplo a seguir.”

Natural de Oliveira – Barcelos, Paulo Ricardo Barbosa nasceu a 30 de Julho de 1986 e teve na família uma grande influência musical, nomeadamente nos seus tios Avelino e Cândido e no seu primo Alberto Bastos. Este último foi “o principal apoio até hoje”. Em 1997, foi admitido no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, na classe do professor José Matos. Posteriormente, teve como professores Manuel Moura e Paulo Marques Matias, terminando o 8º grau com a classificação de 19 valores. Paralelamente, frequentou cursos de aperfeiçoamento de clarinete com os professores Carlos Alves, Luís Silva, Nuno Pinto, Carlos Marques, Manuel Moura, Jesus Villa Rojo e Henrique Perez Piquet. Trabalhou também com os professores Alberto Bastos e Carlos Ferreira.

Do seu percurso, Paulo Ricardo destaca a entrada na Escola Superior, a conquista de uma menção honrosa com o Quarteto Índigo num concurso internacional em Itália e o Prémio Jovens Músicos; a conquista do 1º Prémio da Banda de Amares num concurso em Itália e, recentemente, a entrada na Orquestra de Sopros da União Europeia, sob a direcção de Jan Cober. Passou também pela Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música; Orquestra Nacional de Sopros dos Templários; Orquestra do Norte; Orquestra de Câmara de Braga; Orquestra Sinfónica de Viana do Castelo; Orquestra Juvenil de Barcelos; Orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e Orquestra Sinfónica da ESART .

O jovem clarinetista quer, sobretudo, sentir-se “realizado” com a música que faz. Para já quer acabar a licenciatura “com boa classificação, sentir que valeu a pena” e, mais tarde, talvez “fazer um mestrado”.

Para Paulo Ricardo Barbosa “a música é muito difícil mas é das artes mais bonitas e gratificantes. É difícil mas vale a pena”. O mais importante é a “humildade”, embora também seja necessário “muito trabalho, dedicação, fazer as coisas bem e com gosto, independentemente do tipo de público que está a ouvir”.

Texto e fotos: Sandra Bastos
19 Outubro 2007

quinta-feira, outubro 18, 2007

Quarteto Índigo conquista 3º lugar no Prémio Jovens Músicos


Constituído por Carlos Silva, Luciana Guimarães, Cláudia Macedo e Paulo Ricardo Barbosa, o Quarteto de Clarinetes Índigo arrecadou o 3º Prémio em Música de Câmara, nível superior, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007 da RTP/Antena 2.

Juntaram-se, em 2006, na disciplina de Música de Câmara da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco e desde aí que se apresentam em palco não só no distrito de Castelo Branco mas também em Viseu, Braga e Porto, onde estrearam uma obra de Osvaldo Fernandes, aluno finalista de Composição.

O Quarteto Índigo participou também no Festival de Música Clássica da Beira Interior em 2006 e no Festival Internacional de Castelo Branco, Primavera Musical em 2007. Destaca-se a sua presença no "8° Festival Internazionale dei Duchi d'Acquaviva - Atri - Italia", onde conquistou o 4º lugar.

Já gravou para a Antena 2/RDP e tem como principal objectivo "dar a conhecer o instrumento, procurando ir ao encontro das necessidades culturais do público."


Fotos gentilmente cedidas pelo Quarteto Índigo

quarta-feira, outubro 17, 2007

Félix Alonso Duarte

“Quando se ama a música de verdade…”

Félix Alonso Duarte ganhou o 3º prémio, categoria A, solista nível médio, na 21ª Edição do Prémio Jovens Músicos 2007, concurso organizado pela Antena 2/RTP. Uma conquista marcante para o jovem violinista de Braga.


Um prémio com “muitos significados”. É assim que Félix Duarte fala do 3º Prémio de Violino, nível médio, no Prémio Jovens Músicos 2007: “Foi um grande salto na minha vida artística como também pessoal... fez-me sentir que vale a pena lutar e trabalhar no duro para conseguir alcançar algo que nos faça sentir realizados”. Um trabalho de preparação intenso desde Julho, numa corrida contra o tempo, com o estágio da Orquestra Momentum Perpetuum e um masterclass com Gerardo Ribeiro pelo meio, sem descanso. Muitas horas a estudar no Conservatório e mesmo aos fins-de-semana ia para casa do professor “para que o trabalho fosse contínuo e pudesse ser visto ao pormenor”. Félix admite que “é preciso realmente amar-se muito a música para se passar por tudo isto...”. O prémio, no valor de 400 euros, deverá ser aplicado em cursos, masterclasses, estágios e melhoramentos no instrumento.

Perto de completar 17 anos, Félix Duarte estuda no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, desde os 5 anos de idade, com o professor Joaquim Matos. No entanto, a sua maior influência musical é o seu próprio pai. “Ensinou-me a maior parte das coisas que eu sei a respeito de música, quer conhecimento amplo de obras, vida de compositores, teoria. Ainda hoje aprendo muito com ele…”, diz o jovem violinista. Venera grandes lendas do violino como David Oistrakh, Heifetz, Itzhak Perlman e Maxim Vengerov. Admira também Gerardo Ribeiro e Aníbal Lima, com quem “desejava muito estudar”. Todavia, não esquece o professor Joaquim Matos, definindo-o como o “ídolo”, que o ajudou e muito fez por ele.

A experiência musical de Félix Duarte estende-se a concursos e estágios de orquestra. Em 1999, obteve o 3º prémio no I Concurso Regional de Instrumentos de Arco, no ano seguinte alcançou o 2º prémio ex-acquo e, em 2003, o 3º prémio. No Verão deste ano conquistou também o 3º prémio no Concurso de Violino no Fundão. Em orquestra, participou nos estágios da OJ.COM (Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música) de Aveiro, em 2004, sob a direcção de Ernest Schelle; de Braga, com Martin André (onde foi concertino), em 2006; e dos Açores, com Pio Salloto, em 2007. Participou igualmente no estágio de Barcelos, em 2006, com Florin Totan. Tocou a solo com a Orquestra do Conservatório de Braga, no presente ano, com António Baptista. Actualmente é membro e concertino da Orquestra Momentum Perpetuum sob a direcção do maestro inglês Martin André.

Félix gostaria de aprofundar o trabalho em Música de Câmara, tendo em conta que “é algo muito importante para um músico”, além de “ser das formas musicais mais difíceis” que “obriga realmente a trabalhar duma forma muito séria e rigorosa quer o conjunto quer a parte individual”. Os projectos não se ficam por aqui. Desde pequenino que Félix Duarte sonha ser maestro. Tocar numa grande orquestra seria também “algo realmente fantástico”, embora se note cada vez “mais rivalidade entre os músicos nas orquestras, o que é bastante mau.” Por isso o ideal seria “fazer parte de uma orquestra grandiosa mas com um enorme espírito de companheirismo e acima de tudo todos quererem realizar a melhor música possível”. Espera agarrar as oportunidades num mundo “complicado”, mas salienta que “quando se ama a música de verdade, vale a pena lutar por ela”.

Para Félix, ser violinista implica “um longo caminho a percorrer e engloba tantas coisas que é preciso uma atenção máxima em todos os pormenores”. Assim, “muito trabalho, paciência, vontade de fazer as coisas, humildade, esforço, perseverança e amor pela música” são os valores que considera mais relevantes na formação de um músico. Deixa também uma sugestão: “Acima de tudo podermos saborear o momento quando realizamos as coisas... levarmos a música ao nosso lado mais profundo e inspirador...”.

Texto e fotos: Sandra Bastos
17 Outubro 2007

segunda-feira, outubro 15, 2007

Congresso Nacional de Trompas

Uma notícia sobre o Congresso Nacional de Trompas...

Diário Digital

Fotos:

Bernardo Silva

Abel Pereira

Simon Breyer

Tod Scheldric Nuno Vaz

Jonathan Luxton
Novos Talentos...
Ensemble Português de Trompas

Diego Rivera e Frida Kahlo

"Em 1939, Diego e Frida separaram-se, mas no ano seguinte, como não podiam viver um sem o outro, voltaram a casar-se.
Eloesser, médico da pintora, foi um dos responsáveis pela reconciliação. Perante a crise nervosa de Frida, disse-lhe que a melhor solução seria voltar para Rivera: "Diego ama-te muito e sei que tu também o amas. Naturalmente, e isto é irrefutável, além de ti, ele ama mais duas coisas: a pintura e as mulheres em geral".

Bruno Horta, em revista "Sábado" de 11 a 17 Outubro 2007

Nos bastidores das orquestras

"Quem disse que as orquestras americanas só atraem meninos de coro? (...) Blair Tindall desfaz a imagem romântica associada à música clássica. O desemprego, os horários estranhos e o factor "cunha" explicam todos os excessos - em especial nos anos 80. Havia cocaína a circular nos bastidores e sexo em locais improváveis. Agora chegou a fase da ressaca, com as depressões."

Revista "Sábado" 11 a 17 Outubro 2007
Texto: Raquel Lito

domingo, outubro 07, 2007

Concerto para Oboé de Mozart

Em homenagem ao meu irmão Samuel por ter ganho o Prémio Jovens Músicos e o Prémio Maestro Silva Pereira publico um vídeo do You Tube, com o grande oboista Holliger a tocar o primeiro andamento do Concerto para Oboé de Mozart, a mesma obra que o meu irmão interpretou na Final e no Concerto dos Laureados.

Samuel Bastos vence Prémio Maestro Silva Pereira



O Concerto dos Laureados do Prémio Jovens Músicos distinguiu Samuel Bastos como a melhor interpretação, sendo-lhe atribuído o Prémio Maestro Silva Pereira, no valor de 2.500 euros, destinado ao aperfeiçoamento artístico no estrangeiro.



Vencedores Prémio Jovens Músicos 2007

Vencedores do Prémio Jovens Músicos 2007



Voz Solista - Nível Superior

1º Prémio - Fernando Guimarães

2º Prémio - Não atribuído

3º Prémio - Raquel Camarinha


Violino - Nível Médio

1º Prémio - Tamila Kharambura

2º Prémio - Pedro Rodrigues Lopes

3º Prémio - Félix Alonso Duarte



Violoncelo - Nível Superior

1º Prémio - Gonçalo Fernandes Guedes Silva

2º Prémio (ex-aequo) - Fernando Manuel Ferreira de Gomes

2º Prémio (ex-aequo) - Miguel Nuno Soares Fernandes




Música de Câmara - Nível Médio

1º e 2º Prémios - Não atribuídos

3º Prémio - Trio Fermata
(Luís Costa - Piano; Tiago Coimbra - Oboé; Fernando Costa - Violoncelo)


Música de Câmara - Nível Superior

1º Prémio - ArtZen Quartet
(Ana Pereira e Ana Filipa Serrão - Violino; Joana Cipriano - Viola; Carolina Matos - Violoncelo)

2º Prémio - Duo Yin & Yang
(Paulo Marques e Leandro Teixeira - Marimba)

3º Prémio - Quarteto de Clarinete Índigo
(Paulo Ricardo Barbosa, Carlos Silva, Luciana Guimarães e Cláudia Macedo - Clarinete)




Oboé - Nível Superior

1º Prémio - Samuel Castro Bastos

2º Prémio - Não atribuído

3º Prémio - Andreia Sousa Pereira



Clarinete - Nível Médio

1º Prémio - Horácio Almeida Gonçalves Ferreira

2º Prémio - Diogo José Rocha Ferreira

3º Prémio - Frédéric da Silva Cardoso


Trompa - Nível Superior

1º Prémio - Nuno Miguel Nunes Vaz

2º Prémio - Ricardo Manuel Teixeira Matosinhos

3º Prémio - Não atribuído




Percussão - Nível Superior

1º Prémio - Não atribuído

2º Prémio - João Carlos Duarte Pacheco

3º Prémio - Nuno Tiago Ferraz Simões

quinta-feira, outubro 04, 2007

Concerto dos Laureados do Prémio Jovens Músicos

PRÉMIO JOVENS MÚSICOS 2007

CONCERTO DOS LAUREADOS

5 DE OUTUBRO – 19H00

(em directo na Antena 2)


Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

Orquestra Gulbenkian
Osvaldo Ferreira, direcção



Manuel de Falla
Dança ritual do fogo de O Amor Bruxo

Wolfgang Amadeus Mozart
1º andamento do Concerto p/ violino e orquestra Nº4 em ré maior, K.218
Tamila Kharambura, violino
(1º Prémio violino - Nível Médio)

Carl Maria von Weber
3º andamento do Concerto p/ clarinete e orquestra Nº1 em fá menor, Op.73
Horácio Gonçalves Ferreira, clarinete
(1º Prémio clarinete - Nível Médio)

Antonín Dvorák
1º andamento do Concerto p/ violoncelo e orquestra em si menor, Op.104
Gonçalo Guedes Silva, violoncelo
(1º Prémio violoncelo - Nível Superior)

Wolfgang Amadeus Mozart
Ária Ich baue ganz da ópera O Rapto do Serralho
Fernando Guimarães, tenor
(1º Prémio Voz Solista - Nível Superior)


INTERVALO


Alexandre Delgado
Pequena Suite Laurissilva
Artzen Quartet - Ana Pereira e Ana Filipa Serrão (vl).
Joana Cipriano (vla). Carolina Matos (vlc)
(1º Prémio Música de Câmara - Nível Superior)


Wolfgang Amadeus Mozart
1º andamento do Concerto p/ oboé e orquestra Nº1 em dó maior, K.314
Samuel Castro Bastos, oboé
(1º Prémio oboé - Nível Superior)


Richard Strauss
3º andamento do Concerto p/ trompa e orquestra Nº1, Op.11
Nuno Vaz, trompa
(1º Prémio trompa - Nível Superior)


Zoltán Kodály
Danças de Galanta

Joly Braga Santos
Staccato Brillante